quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Se caráter tivesse cor

A sujeita que virou secretária para a igualdade racial no Brasil, com status de ministra, usa o discurso do preconceito para surrupiar dinheiro público.

Ela usa a cor da pele para se vitimizar.

Sendo vítima, em teoria, pretende ser desculpada dos atos condenáveis que realizou com o cartão de crédito da Presidência. Ela fez compras em free shops, ela abusou das hospedagens em hotéis de luxo, ela viajou "em missão oficial" inúmeras vezes, sem saber explicar muito bem o que fazia onde.

Este governo adora esse truque. Colocam um ser auto-vitimizado na administração pública para que ele sirva como escudo contra qualquer crítica. O retirante nordetisno, o metalúrgico sem dedinho, a negra que sofreu a vida toda, o ex-guerrilheiro perseguido, e por aí vão...

Qualquer governo que transforma a cor da pele em critério de escolha, usa o racismo como ferramenta de decisão de estado.

Esse governo é safado porque transforma as verdadeiras vítimas sociais em vítimas duas vezes> pelo que são e pelo uso político que se faz delas.

Se caráter tivesse cor, qual seria a tonalidade e nuance do coletivo lulista que acha lindo aparelhar o Estado?

Se cor de pele é critério meritório, quero ter meu bolsa-tudo, porque com dez tatuagens multicoloridas, sou também negro, amarelo, fúcsia, marrom, vermellho e branquelão.

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