terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Direita e Esquerda se encontram no final das contas: Chávez beijaria Hitler na boca.

Quando estudava nos colégios católicos de BH, os seres colegiais me tachavam de esquerdista, anarquista e socialistóide. Isso porque eu criticava a ditadura, descia o bambu no apoio que o Vaticano dava aos caudilhos de direita na América Latina e queria eleições diretas no Brasil.

Quando estudei arte dramática e passei pelo Actor´s Studio em New York, os seres do teatro me consideravam burguesão, direitista e alienado. Isso porque eu criticava a ditadura de Fidel Castro, descia o bambu no apoio que as comunidades eclesiásticas de base davam aos caudilhos de esquerda na América Latina e queria eleições diretas em Cuba.

Na Espanha, novamente, rotularam-me à esquerda, afinal, um maçom que fala mal de Franco só pode ser um "rojizo de mierda, trozo de ateo".

Bom.

Todo rótulo depende das críticas que prestamos à maioria do ambiente.

Talvez o único lugar onde realmente entenderam quem eu sou, em termos de posicionamento político, seja a Rádio Favela FM, de Belo Horizonte.

Trabalhei lá como voluntário durante dois anos, com um programa em espanhol. Lá sim, entendiam que não importa se vc é de esquerda ou de direita, o que interessa é o que vc pensa sobre as coisas que não estão legais e o que faz para mudá-las.

Mas que Che Guevara era um porco, isso era.

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