quinta-feira, 12 de julho de 2012

E há quem pare um poema? Ou lido, é inevitavelmente engolido e tragado para o mais dentro do fundo. Mesmo e ainda o poema vagabundo.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Poemasmeus 871129

O que me dói sao as inteligências que se vão,
As bocas que silenciam palavras boas,
A procissão de patifes rumo à reprodução,

E em pleno reino da Mediocridade
Algumas poucas cores duelam contra o cinza populista:
Nem direita, nem esquerda: chega de gente torta.

domingo, 4 de março de 2012

entrelinhas e remordimentos

os passos que vão pelo mundo
enlaçam as rotas tracejadas,
cada meu passeio é
uma peça cravejada
de olhares, intenções e sorte;

rebatem-me as ondas, nadar não me gosta
o bom é saber do mar
que traz e leva a esperança vã;

sabe, mocinha, a humanidade é aflita:
por isso diverte-se nalgum tempo que resta.

2012- início tardio.

Hoje decido voltar às letras, depois do enorme sono que usualmente instala-se no país deitado em berço esplêndido, ao som de tiroteios de ninar, entre dezembro e março.


Em minhas andanças por terras forâneas, dou-me conta de que a propaganda governística cola aqui e acolá.

O Brasil da publicidade é uma espécie de nova Dubai gigantíssima.

Equivalente ao absurdo da piada mesma.