A nossa coletividade, digamos assim, popular, agora elegeu o hit do verão, com direito a coreografia.
A dança do créu.
É o supra-sumo do resume pictórico do bom gosto, da suavidade lírica e da espetacular harmonia coreográfica que nossos conterraneos são capazes de criar.
O brasileiro médio agora resolveu ilustrar com o próprio corpo o que o Estado faz com ele. Pois aí temos a constatação de como a nossa maioria vai pela vida: dançam o créu, furam a fila, votam em Lula e ainda não descobriram a função do semáforo vermelho.
Enquanto os governos não investirem em políticas sérias para a educação pública, não poderemos esperar nada muito além do que temos. Mas não há no Brasil projetos de Estado, apenas maquinações de governo. Notem que até as logomarcas que identificam o poder federal, estatal e municipal mudam a cada mandato, não há continuidade sequer da identificação do rosto governamental.
Pois é.
Alguns são ateus, muitos são filhos de Deus, mas a maioria é filho do créu mesmo.
Amém, Banânia.
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