segunda-feira, 20 de julho de 2009

Há dias em que o tédio me acampa. Entre uma tradução e outra, nada novo nos textos, nenhuma mensagem interessante, um deserto de idéias. E pessoas, bem..pessoas cada vez mais previsíveis...os cantores do óbvio, as atrizes do desejável comum.


Que hei de fazer eu?


Nada. A contemplação quase budista da fauna humana e sua pouco provável melhoria. Sou feliz com meu arco e flecha, vendo a obra de Goya, degustando os versos do Pessoa.

Sou feliz com um cálice de vinhodoporto.


" Mãozinha, mãozinha...bracinho, bracinho...SAI DO CHÃO!!! SAI DO CHÃO!!!" não me deixam exatamente feliz, os axeísmos da multidão contente e bonita desse brasilzão inaciano.

Assim o tempo passa e os sonhos vão se enterrando em troca de sermos mais sociáveis.


Hoje, especialmente, o flamenco será ouvido e o nonsense momentaneamente ignorado.

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