quero ar de amor amor,
sacralizando meus pulsos
exaustos, a minha sempre
perseguição,
não há ódio na dor,
há abismo de si,
há hiato de mim,
há massacre de flores;
quero ar de amor amor,
entrando por poros,
narinas, sentidos e boca,
quero quero amar amor
divinizando meus
seringais de pranto,
derrubando a floresta
onde acampa o sol escuro;
vem ter em mim
o presente mais aloucado
de nossa escapatória conjunta:
onde perde-se tua alma
minha carne te acolhe
a falta.
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