quarta-feira, 9 de abril de 2008

poemasmeus-633

enfiam-te um deus pelo oco da mente,
amarram-te em terços e credos,
devoram-te os dízimos,
acorrentam-te a uma imagem de falsa virgem,
pedem teus joelhos, teu coração, teu silêncio,


não há espaço para o sagrado da contemplação.

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