quinta-feira, 6 de março de 2008

poemasmeus-212

no passo fugidio do tempo
urge o som
de castanholas densas, brindes, copas,
a balbúrdia é vermelha, a alegria amarela,
todo abraço é uma capa,
vai o touro, vem espada,
foge ao laço, investe forte,
levanta as gentes todas
escaldadas de branco cal,

sou mais do que seu olho pode ver

olé,olé,olé,
nada mais, nada além,
tudo lá.

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