Metralhadora giratória, supra-sumo da discórdia, arcabouço da heresia, exercício reflexivo do incomum.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Mendoza, vinhos, calor e argentinos.
Depois de cruzar os Andes a bordo de um bus durante sete horas ( a fronteira Chile-Argentina é uma amostra da burrocracia) chegamos a Mendoza. Parece um oásis no meio de um deserto salpicado por vinhedos. Bonita a cidade? Sim, muitos parques e amplas áreas para pedestres,mas bem mais sujinha que Santiago.
Para complicar as coisas e inflacionar os preços, a quantidade de turistas europeus é enorme. Isso faz com que um jantarzinho para dois saia pelo menos por uns 70 pesos, com bebida. jantarzinho inho mesmo, em lugares meia boca.
O calor é violento. E, sim, aqui se roubam turistas, mas nada demais. Brasileiro já vem vacinado de casa.
Os motoristas sao afoitos e grosseiros, em geral. Cuidado dobrado ao atravessar as ruas.
Rapidamente começo a ter saudades do Chile.
O Chile, aliás, é outro babado.
Resumindo bastante, Mendoza é uma cidade legalzinha. A populaçao é mais conservadora e ter tatuagens aqui ainda causa espanto. Desconfio que o número de senhoritas que ainda acha que o hímem é selo de garantia de caráter, aqui, abunda.
Devem vender vibradores pacas.
Muita Igreja e terço no cotidiano das coisas. Opus Dei é dono de meia cidade.
Mas o vinho é muito bom e estamos no lucro.
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