Dizem por aí, aos berros em templos e em adesivos horrendos em carros evangelizados que deus é fiel...ora pipocas, é fiel mas ama todo mundo, então seria de pensar sobre uma fidelidade assim megapoligâmica divina. Se uma mulher resolver ser fiel como esse deus, seria chamada de megaputa intergaláctica.
Aí recebo mails de seres dogmatizados ameaçando minha pobre e desimportante alma com a fúria divina e de novo me pergunto, pô, mas deus não perdoa tudo de todo mundo? Fúria divina? Cacilda, eles não afinam o discurso. Fúria divina ou perdão incondicional? Seja como seja, vejo nas religiões um antro de patifes alimentados por uma multidão credulamente desesperada e obviamente pouco instruída, mesmo os falaciosos teólogos doutos e versados sobre o Verbo. Quem fez o verbo, aliás, fomos nós, e com o verbo CRIAR geramos deus, que nos deve esse imenso favorzão.
Então, antes de enviar um mail sobre como serei tostado no inferno (lugarzinho aliás onde a pretensa onipresença de deus não é omni coisica alguma), pensem em quem nasceu primeiro, as palavras ou a personagem?